Márcio Gomes pergunta:
Querido pastor Ciro, recebi um convite para uma vigília denominada “Reteté”. Já procurei o significado dessa palavra e não encontrei nada. Você sabe alguma coisa? Sua origem é grega ou judaica? Qual é o seu significado? É apenas algum tipo de clichê neopentecostal?
Abração!
Márcio
Pastor Ciro responde:
Caro Márcio, viajo muito e ouço bastante acerca do “reteté”. Como alguns pregadores gostam dessa palavra, a sua propagação tem acontecido em larga escala. Num dia desses, um amigo que mora em Lisboa, Portugal, disse-me que certo pregador brasileiro, após apresentar o seu currículo, afirmou: “Eu gosto mesmo é do reteté”, deixando os irmãos portugueses curiosos quanto ao significado desse vocábulo.
Uns dizem “reteté”, e outros, “repleplé”. Ninguém sabe ao certo o que significam essas expressões onomatopaicas. Mas elas devem ter se originado de brincadeiras de péssimo gosto com as línguas estranhas, com o intuito de identificar pretensos cultos pentecostais. Digo pretensos em razão de, nos cultos genuinamente pentecostais, haver exposição da Palavra e manifestação do poder de Deus, e não brincadeiras com os dons espirituais e mau uso deles, como ocorre em certos ajuntamentos.
No meu livro mais recente, MAIS Erros que os Pregadores Devem Evitar, eu discorro sobre alguns cultos estranhos, denominados de “reteté”. Este termo não consta de dicionários oficiais, embora haja quem diga que ele teve origem no italiano. Dizem que relaciona-se com a culinária e significa: “mistura”, “movimento”, “reboliço”, “festa”, “aquilo que foge da normalidade”, etc. Bem, se fosse esse mesmo o sentido do termo em apreço, estaria de acordo com o seu emprego usual e comum, haja vista os chamados cultos do “reteté” serem marcados por muito “reboliço”, em contraposição ao que está escrito em 1 Coríntios 14.
Em Cristo,
CSZ